sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Veneza é o que há de bom!

Depois do post em que falei mal de Veneza, vocês podem pensar que não gostei de Veneza. O que não é verdadeiro. Eu adorei. Vi coisas que jamais pensei que pudessem ser daquela forma, e repito: não se pode descrever Veneza. É preciso experimentá-la, vivê-la! Passamos somente dois dias lá, e foram deliciosos. Não comemos bem nas refeições formais (almoço e jantar), é verdade, mas os lanchinhos foram deliciosos. Compramos no mercado croissants  doces e salgados, queijos, refrigerante e a água mais gostosa de toda a viagem: Lilia!

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Fotografei muitas máscaras, na intenção de um dia fazer uma exposição, fomos de Vaporetto até Murano, e lá passamos um dos momentos inesquecíveis: sentados ao pé do Farol, comendo croissant e namorando explicitamente, no Dolce Far Niente típico da cidade.

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Murano é um lugar mágico. Ver os milhares de cores em vidro, tomando as mais variadas formas (do brega ao chique, chiquérrimo), é fantástico! Mas vocês acreditam que não compramos NADA de vidro, em Murano? É aquela velha história: passamos por uma rua cheia de lojinhas iguais, e a gente gosta de algo, mas pensa: "mais pra frente vai ter algo mais bonito, melhor, mais barato..." e deixamos de comprar, talvez pensando em "comprar na volta".

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Mas aí andamos demais, e as pernas já não aguentam... e aparece, como mágica, um "ponto" de Vaporetto. Voilá, o casal pula pra dentro e nem pensa em voltar pra comprar os mimos de vidro colorido!

Voltando de Murano, paramos pra descansar num largo atrás da rua principal (seria a "beira rio"), e daquelas coisas sem planejar, nos caiu do céu um presente: A igreja onde Vivaldi foi batizado, e onde atuou como músico. Documentos, pinturas e a cereja do bolo: som da música de Vivaldi em órgão de tubos enchendo a capela.  É claro que numa capela como aquela, não era um órgão de tubos tocando, de verdade, ainda mais no meio da tarde, com a igreja vazia. Deveria ser uma gravação, mas compunha a atmosfera perfeita!

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Depois, sentados no larguinho à frente da igreja, pudemos ver um pouco da cidade de verdade, os meninos locais jogando futebol, enquanto um grupo de turistas adolescentes fazia o mesmo que nós: sentava pra descansar!

Ah, lá encontrei algo que nunca imaginei: Coca-cola SEM CAFEÍNA. Alguém tinha idéia de que isso era possível???

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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Em família

 

Passamos [quase] três dias em Paris com Geórgia, Christian e seus filhinhos Daniel e Viviane. Foi muito gostoso poder encontrar e abraçar ao vivo e a cores essa família com quem eu já "convivia" há cerca de 4 anos. 

Na verdade, meu contato com Geo vem de bem mais longe. Quando meus filhotes eram bem pequenos (na década de 90) ela escrevia histórias infantis para uma revista que eu comprava. E eles sempre pediam: "mãe, lê a historinha da Tia Geórgia!". Pois eu lia e relia seiláquantas vezes, já que a revistinha era trimestral e em cada uma vinha apenas UMA historinha. Lembro do dia que não teve historinha, mas teve uma despedida da Tia Geórgia, que ia "morar na Alemanha". Oh, que pena... nunca mais soube dela.

Até que um dia, no orkut de Sílvia, tinha uma tal de Geórgia, dizendo: "Sim, eu sou a Tia Geórgia das historinhas". Pronto, eu corri lá pra contar que lia pros meninos, e  desse meu jeito despachado começamos uma amizade pra lá de grande.

Geo se tornou a irmã que eu não tive, ouviu minhas queixas e dores na pior fase de minha vida, me aconselhou, me deu colo, emprestou o ombro... cuidou de mim, no sentido mais literal que possa ter a palavra CUIDAR. Não poucas vezes planejamos nos encontrar, quando ela esteve no Brasil, mas nunca dava certo.

Até que nosso encontro finalmente aconteceu, em Paris, cidade que era um sonho pra mim e pra ela! Foi uma emoção tão grande, que nem dá pra contar.

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Era tanta coisa pra conversar, tanto pra ser dito e ouvido, e tínhamos os maridos (e os filhos dela) pra dar atenção... mas conseguimos transitar bem não só pela cidade como por essa "saia justa"!

Como já tínhamos estado em Paris na semana anterior, nos sentimos os anfitriões deles na cidade. Sabíamos onde era legal ir, onde podíamos comer bem (o Flunch, em Montmarte foi a grande pedida), e que tipo de passeio as crianças iriam gostar.

Fomos com eles aos pontos turísticos mais famosos: Louvre, Notre Dame, Montmartre, Sacre Coeur, e, é claro, a subida na Torre Eiffel.

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As crianças correndo pelos parques, dando comida aos pombos e passarinhos, andando no Carrossel que fica embaixo da escadaria de Sacre Coeur... são cenas que nunca vou esquecer.

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Numa das tardes geladas, resolvemos que precisávamos descansar, e para isso tomamos um ônibus qualquer, o primeiro que passou, afinal de contas estava começando a chover e  só queríamos estar sentados e abrigados. Sinto dizer que não foi a melhor pedida, isto é, não foi o melhor itinerário de ônibus o que aleatoreamente escolhemos. Eu fiquei acompanhando pelo mapa, pra ter idéia de onde estávamos indo, e quando vi que o ônibus ia sair do perímetro do metrô, alertei a galera pra saltarmos e pegarmos logo um metrô de volta. Que sufoco!!!

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Fato curioso:

Depois de descermos da Torre, Daniel queria comer lanche do McDonald's e achamos que lá pelo lado de Montmartre encontraríamos. Pensemos: Em PARIS e PROCURANDO McDonald's???  Enfim, encontramos, mas só depois de percorrermos as ruas do Pigale, o famoso bairro boêmio (e pornô) de Paris! Continuo pensando o que ficou disso tudo na cabecinha das crianças... hehehe...

Ah, o MacDonald's do Pigale é diferente de qualquer outro. Tem toda uma atmosfera erótica... inclusive nos clipes que passavam na TV (já viram isso??) e no copo:

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(Texto escrito em novembro/2010, e incluído no blog-que-virou-livro)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

E o blog virou livro!!!

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Recebi dia 4 de janeiro o  pacote vindo da Suécia, com passagem rápida por San Francisco - Califórnia (sabe Deus o roteiro que esse povo inventa!) o pacote enorme, bem protegido e embalado, com três exemplares deste blog transformado em livro!

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Dica pegada no blog da Dé , a www.blurb.com é um serviço que vale cada centavo investido (Depois dou detalhes do preço).

Eles fazem qualquer tipo de livros, mas este que eu escolhi é específico para blogs, e, como é usual, blogs dão mais atenção ao texto. Eles têm um layout básico de página, que dá o espaço da postagem com um espaço mínimo para as imagens que ilustram o post. Como no nosso caso as imagens tem igual valor ao texto... precisei trabalhar um pouquinho mais pra fazer um layout diferenciado, mas  ficou bom, muito bom, apesar de ser cansativo.

A qualidade do papel e da impressão são impressionantes! (trocadilho infame!). Mas o conteúdo é responsabilidade inteiramente do autor, eles fazem exatamente o que a gente mandar, acertos e erros, então, se você vai fazer, revise mil vezes, ou melhor, 1488, pra ser mais criterioso. Eu deixei passar alguns errinhos, culpa minha mesmo, que se há de fazer? Mas foi coisa simples, assim: Como livro não tem link, eles colocam nota de rodapé com os links. Eu achei que não ficava legal, "sujava" o visual da página. Então tirei tudo (ou quase tudo, alguns números fugiram à minha revisão, e ficaram lá, perdidos, apontando pra nada. Mas tudo bem, foi o primeiro, no próximo (simmmm, teremos váaarios outros!) eu tenho mais cuidado com isso. Também tudo o que foi em itálico perdeu o espaçamento, então tinha que dar espaçamento manual... coisa que eu percebi e fiz em quase tudo, mas como sempre, alguns escaparam, ah, esses fujões!

Outra coisa que senti falta foi um índice, que deveria ser automático, com possibilidade de alteração. Vou tentar dar a dica pra eles, ou se não for automático, nos próximos eu mesmo faço.

O livro ficou assim:

Iniciei com a proposta do blog, texto copiado da página do blog.  Depois, a proposta do livro, texto escrito especificamente para o momento, óbvio.

Coloquei, como texto inicial, o guest post que escrevi pro Aprendiz de Viajante , blog de viagens delicioso da Clau. E aí entraram os posts. Optei por não incluir os infames pedidos de desculpas por não postar, e arrumei relativamente em ordem cronológica dos acontecimentos, não das postagens.  Isso pode ser feito, no programinha da Blub, adicionando os posts manualmente e não automaticamente. Alguns posts foram escritos depois da viagem (a maioria, de fato) e rearranjei-os para que ficassem perto dos que foram publicados em tempo real, mas conservei as datas originais de postagem de cada um.  Também foram incluídos textos inéditos, como esse, dos Beatles, que publiquei aqui na noite do Show de Paul em Sampa. Os outros inéditos ainda serão postados aqui, aguarde e confie.

Preciso dizer que estou encantada com o livro? Fizemos 3 cópias (não sei com que intenção), mas  foi uma boa escolha. Marido já levou um pro trabalho, eu já saí com outro pra mostrar às amigas, e o terceiro ficará em casa, guardado a sete chaves, afinal de contas, é um DOCUMENTO de nossa viagem!

Várias pessoas me sugeriram que fizesse um fotolivro em vez de imprimir as fotos da lua-de-mel (imprimimos 280 só de Paris), mas é diferente, gente. Foto é foto, livro com foto é outra coisa. Vamos fazer as duas, ok?  Ah, e o preço de impressão, comparado com o serviço da Digipix, que oferece o Fotolivro aqui no Brasil é muito mais em conta. Vejam: Esses três volumes (iguais, bem entendido) ficaram por 276 REAIS (preço já convertido de 153,51 dólares, com frete de 17 , doletas pela postagem não rastreada - rastreada seriam 51!). Cada livro tem 104 páginas. Um apenas, na Digipix, de 104 páginas formato A5, ficaria por R$ 172,00, considerando uma promoção temporária.

Aviso logo que este é o preço da IMPRESSÃO apenas. Quem quiser contratar meus trabalhos de diagramação de blog-pra-virar-livro, estou à disposição, mas o preço é tratado à parte. [jabá]

É possível, ainda, deixar o livro disponível para ser visto ou mesmo comprado na internet. Também pode deixar somente as primeiras páginas... é um serviço bem bacana o que a Blurb oferece. Super recomendado. O nosso não está disponível lá, mesmo porque já existe este blog, não é mesmo? Mas estou pensando no caso de disponibilizar a venda em formato digital... alguém aí se interessa???


ATENÇÃO: ESTE POST  NÃO É UM PUBLIEDITORIAL